Os franceses votam hoje no segundo turno das eleições legislativas, que devem dar uma maioria de cerca de 400 deputados à União por um Movimento Popular (UMP), partido do novo presidente Nicolas Sarkozy, na Assembléia Nacional, de 577 cadeiras. Isto lhe dará plenas condições para realizar uma reforma trabalhista que facilite contratações e demissões, e cortar impostos.
Apesar da derrota, o Partido Socialista deve aumentar sua bancada de 149 para algo entre 153 a 195 deputados, às custas de pequenos partidos como o Comunista e os Verdes. A grande batalha dos socialistas nesta campanha foi motivar seu eleitorado a não se abster diante da tsunâmi política provocada pela vitória de Sarkozy na eleição presidencial de 22 de abril e 6 de maio.
A candidata socialista derrotada, Ségolène Royal, quer se firmar como líder da oposição. Afinal, ela conseguiu resgatar a honra da esquerda, depois da humilhante derrota do então primeiro-ministro Lionel Jospin para o neofascista Jean-Marie Le Pen, no primeiro turno da eleição presidencial de 2002. Mas sua ambição pode ser abortada pela demissão de seu marido, François Hollande, da liderança do partido.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
domingo, 17 de junho de 2007
França vota para dar ampla maioria a Sarkozy
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