Nicolas Sarkozy enfrenta hoje seu primeiro teste eleitoral desde que tornou-se presidente da França, em 16 de maio. A expectativa é que seu partido, a União por um Movimento Popular obtenha ampla maioria na Assembléia Nacional nas eleições legislativas realizadas neste e no próximo domingo, quando haverá segundo turno nos distritos em que nenhum candidato tenha conseguido maioria absoluta.
Um total de 7.639 candidatos de 14 partidos disputam 577 cadeiras de deputado. Os aliados de Sarkozy devem conquistar cerca de 400.
Desde que foi eleito, em 6 de maio, no segundo turno, batendo a socialista Ségolène Royal por 53%-47%, Sarkozy aplicou uma "estratégia impecável", afirma o analista político e especialista em relações internacionais Dominque Moisi. "Ele fez as coisas populares primeiro, deixando o impopular para depois" das eleições. "Há uma sensação de otimismo no ar".
Ao nomear o socialista Bernard Kouchner, ex-ministro da Saúde e Ação Humanitária, fundador da organização não-governamental Médicos Sem Fronteiras, o presidente conseguiu avançar sobre o eleitorado de esquerda. O PS terá de lugar para manter suas 149 cadeiras. A previsão é que caia abaixo disso, o que obrigará o partido a passar por uma profunda reforma mondernizadora.
O controle da agenda política está com o presidente e deve ser reforçado hoje e no próximo domingo.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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