Sob pressão do Ocidente, dez meses depois de um golpe de Estado, a junta militar que governa a Tailândia anunciou nesta quarta-feira um cronograma para redemocratizar o país.
Até 6 de julho, será apresentado um projeto de Constituição, que será submetido a um plebiscito em 19 de agosto. As eleições legislativas estão previstas para 25 de novembro, revelou o presidente da Comissão Eleitoral, Apichart Sukhagganond, depois de se reunir com o primeiro-ministro interino, general Surayud Chulanont.
Há três semanas, junta dissolveu o partido do primeiro-ministro deposto Thaksin Shinawatra, acusado de corrupção, entre outras coisas pela venda de principal companhia telefônica tailandesa, que era controlada por Thaksin, para Cingapura por US$ 1,9 bilhão, sem pagar impostos.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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3 comentários:
A Tailândia parece-me tão longe quanto as notícias que vêm de lá.
Ainda bem que em pouco ela nos afeta.
Abraços.
Engano seu. A crise da Ásia, em 1997, começou com a desvalorização do baht, a moeda tailandesa, e abalou o mundo inteiro, inclusive o Brasil, obrigado pelo mercado a desvalorizar o real, em janeiro de 1999, com sérias conseqüências para o segundo governo FHC.
Thanks a lot!
Abraços.
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