Três altos funcionários da ditadura de Saddam Hussein foram condenados à morte na forca hoje por perseguições e massacres de curdos na Operação Anfal, nos anos 80, quando mais de 180 mil pessoas foram mortas.
Entre eles, está Ali Hassan al-Majid, mais conhecido como Ali Químico, acusado pelos ataques com armas químicas, inclusive contra Halabja, a 'Hiroxima curda', onde 6 mil pessoas morreram envenenadas por gás em março de 1988.
Outros dois réus no mesmo processo pegaram prisão perpétua e um foi absolvido por falta de provas. A defesa vai recorrer.
Ali Químico será enforcado por ter sido o grande arquiteto da Operação Anfal. Primo de Saddam, era um dos homens mais temidos do Iraque antes da invasão americana, em março de 2003.
Também pegaram pena de morte o ex-ministro da Defesa iraquiano Hashem Ahmed, e o chefe da Guarda Republicana, a tropa de elite de Saddam, Hussein Rachid al Tikriti.
O chefe dos serviços de inteligência, Saber Abdul Aziz, e agente secreto Farhan al Yiburi, foram sentenciados a prisão perpétua. Já Taher Mohamed al Ani, governador de Mossul, foi absolvido por falta de provas.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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