sábado, 16 de junho de 2007

"Líbano não quer ser campo de batalha dos outros"

O primeiro-ministro Fouad Siniora desabafa: "O Líbano não quer ser um campo de batalha onde lutem os outros", declarou, em entrevista ao jornal espanhol publicada neste sábado no jornal espanhol El País.

Desde 20 de maio, o Exército do Líbano combate um grupo fundamentalista muçulmano, Fatah al-Islam, entrincheirado num campo de refugiados palestinos em Trípoli, a segunda maior cidade do país. O assassinato de um deputado que combatia a influência política síria no Líbano agravou ainda mais a situação.

Agora, como não existem suplentes na legislação libanesa, o governo pró-ocidental tem uma maioria de apenas quatro deputados, em meio a uma campanha da oposição liderada pelo movimento fundamentalista xiita Hesbolá, apoiado pelo Irã e a Síria, para derrubá-lo, com apoio do presidente Emile Lahoud.

Toda uma série de assassinatos de políticos e personalidades contrárias à Síria desde a morte do ex-primeiro-ministro Rafik Hariri, o homem mais rico do Líbano, em 14 de fevereiro de 2004, lembra a terrível guerra civil libanesa entre cirstãos e muçulmanos de 1975-90.

Leia a entrevista de Siniora a El País.

2 comentários:

Unknown disse...

Oi Nelson,

como o Líbano sofre!
Desde a minha a adoslescência (década de 80) que acompanho as violências que o país sofre.
Por um momento cheguei a pensar que já o tinham esquecido, mas, voltaram.

Abraços.
Rascunhos na Net

Nelson Franco Jobim disse...

O Líbano é uma encruzilhada de diferentes conflitos, na região mais explosiva do mundo.