segunda-feira, 21 de outubro de 2019

Revoltas populares contra desigualdade atingem quatro continentes

Uma onda de manifestações de protestos que por fundo o aumento da desigualdade de renda, a miséria e o desemprego, abala governos em quatro continentes. É mais um reflexo da Grande Recessão mundial de 2008 e 2009.

Talvez a situação mais grave no momento seja no Chile, onde pelo menos 11 pessoas morreram, mais de 150 saíram feridas e mil e 500 foram presas desde sexta-feira, quando começou uma violenta onda de protestos contra um aumento de 17 centavos de real no preço do metrô. 

Pela primeira vez desde o fim da ditadura do general Augusto Pinochet, em 1990, o Exército está nas ruas. Sob intensa pressão popular, o presidente conservador Sebastián Piñera cancelou o aumento, decretou estado de emergência e toque de recolher noturno na região metropolitana de Santiago e em mais de dez outras cidades. 

Também houve protestos recentemente no Equador, no Peru, na Nicarágua, na América Central, no Egito, no Iraque, no Líbano, na Catalunha e em Hong Kong. Meu comentário:

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