segunda-feira, 28 de outubro de 2019

Líder do Estado Islâmico sonhava em criar um império do terror

Os Estados Unidos anunciaram ontem a morte do líder da organização terrorista Estado Islâmico do Iraque e do Levante, que pretendia criar um império do terror e submeter o mundo inteiro à sua visão extremista e medieval do islamismo, onde mulheres eram escravizadas sexualmente e homossexuais executados brutalmente.

Depois de cinco meses de coleta de informações, um comando de elite de operações especiais das Forças Armadas dos Estados Unidos chegou sábado à noite de helicóptero à casa onde Abu Baker al-Baghdadi, de 48 anos, estava escondido, na província de Idlibe, no Noroeste da Síria.

De acordo com a versão do presidente Donald Trump, que assistiu à operação na sala de comando da Casa Branca, acuado, Al-Baghdadi tentou fugir, mas entrou num túnel sem saída. Encurralado por soldados e cães dos Estados Unidos, detonou explosivos que trazia junto ao corpo, suicidando-se e matando três crianças que seria seus filhos.

Ao contrário do presidente Barack Obama, que nunca revelou as imagens da operação que matou o líder da rede terrorista Al Caeda, Ossama ben Laden, em Abotabade, no Paquistão, em 2 de maio de 2011, Trump quer divulgar as cenas do ataque ao líder do Estado Islâmico para mostrar seu destino a milhares de seguidores de sua ideologia assassina: “Ele morreu como um cão, como um covarde, gritando, gemendo e chorando”, descreveu o presidente americano.

As informações decisivas para a caçada de Baghdadi seriam de um dissidente do Estado Islâmico que se aliou às Forças Democráticas Sírias, uma milícia árabe-curda que fez a operação terrestre na guerra dos Estados Unidos e aliados contra a organização terrorista, mas foi traída por Trump. Meu comentário:

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