No nono dia da operação chamada cinicamente de Fonte da Paz, ao receber em Ancara o vice-presidente Mike Pence e o secretário de Estado americano, Mike Pompeo, o ditador Recep Tayyip Erdogan concordou em suspender por cinco dias a ofensiva militar da Turquia.
Neste período, os Estados Unidos devem colaborar com a
retirada das Forças Democráticas Sírias, uma milícia árabe-curda aliada de Washington
na guerra contra o Estado Islâmico para uma distância de 20 milhas, pouco mais
de 30 quilômetros da fronteira. Quando os milicianos curdos, que a Turquia
acusa de terrorismo, estiverem fora de uma zona de segurança junto à fronteira,
haverá um cessar-fogo permanente, declarou Pence.
Onze dias
depois da traição do presidente Donald Trump, que deixou os curdos à mercê do
Exército da Turquia, o vice-presidente Pence declarou que “os Estados Unidos
serão sempre gratos pela parceria com as Forças Democráticas Sírias na luta
para derrotar o Estado Islâmico do Iraque e do Levante, mas também reconhecem a
importância e o valor da criação de uma zona de segurança entre a população
curda e a fronteira turca.”
Mas o
governo turco afirmou que é apenas uma pausa. Para o ministro do Exterior da
Turquia, Mevlut Cavusoglu, “não é um cessar-fogo porque um cessar-fogo só pode acontecer
entre duas partes legítimas” e a operação tem como objetivo retirar “elementos terroristas”
da região. Meu comentário:
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