Os professores Abhijit Banerjee, um indiano naturalizado americano, sua mulher, Esther Duflo, francesa, ambos do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), e Michael Kremer, americano, da Universidade de Harvard, ganharam hoje o Prêmio Nobel de Economia por seu trabalho sobre a economia do desenvolvimento e o combate à pobreza, anunciou hoje em Estocolmo a Academia Real de Ciências da Suécia.
"Em apenas duas décadas, sua nova abordagem baseada em experiências transformou a economia do desenvolvimento, que é hoje um campo de pesquisas florescente", destacou o comitê do Nobel.
Eles estudaram problemas como deficiências de saúde e aprendizagem em crianças, pesquisando que tipo de intervenções poderiam resolvê-los e buscaram maneiras de aplicá-las em larga escala. Aos 46 anos, Duflo é a mais jovem economista laureada até hoje e a segunda mulher agraciada com o Nobel de Economia até hoje.
Mais de 5 milhões de crianças indianas foram beneficiadas por seus trabalhos. Geralmente, o Nobel premia estudos teóricos. Neste ano, os agraciados foram contemplados pelo impacto de suas pesquisas no mundo real.
O casal Banerjee-Duflo ajudou a criar um 2003 o Laboratório de Ação contra a Pobreza Abdul Latif Jameel, uma rede global de pesquisadores sobre o combate à miséria. Ela identifica intervenções de sucesso, como combate a verminoses, e trabalha com governos e organizações não governamentais para implementá-los.
Duflo declarou que a premiação "reflete o fato de que se tornou um movimento, um movimento muito maior do que nós.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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