Dezesseis anos depois da invasão ordenada pelo presidente George W. Bush para derrubar o ditador Saddam Hussein, o Iraque ainda sofre as pesadas consequências da invasão americana, feita sob o falso pretexto de que o Iraque possuía armas de destruição em massa.
Há quatro dias, milhares de pessoas, sobretudo jovens, protestam nas ruas de Bagdá e das principais cidades do Sul do país contra a corrupção, a miséria, que afeta a maioria dos 40 milhões de habitantes, o desemprego, que atinge 25% dos jovens, e a falta de serviços básicos como o fornecimento de água e energia elétrica.
A infraestrutura já apresentava problemas por causa dos oitos anos da guerra contra o Irã nos anos 1980s e das sanções impostas pelas Nações Unidas depois da Guerra do Golfo de 1991, para expulsar os iraquianos do Kuwait.
Desde que os bombardeios dos Estados Unidos arrasaram a infraestrutura do Iraque, o país com a quinta maior reserva mundial de petróleo não consegue fornecer energia regularmente nem para a capital. Meu comentário:
No quinto dia de protestos, o total de mortos chegou a 93 pessoas. Mais de 4 mil soldados americanos foram mortos desde a invasão de 2003. O sítio Iraq Body County estimou o total de mortos em 288 mil.
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