O governo Emmanuel Macron festeja: a França teve uma pequena aceleração do crescimento no último trimestre do ano passado, quando a economia avançou 0,7% e fechou o ano com expansão de 2%, anunciou hoje o Instituto Nacional de Estatística e Estudos Econômicos (Insee).
Pela primeira vez em uma década, o déficit orçamentário caiu abaixo do limite de 3% do produto interno bruto fixado pela União Europeia, noticiou o jornal inglês Financial Times, citando o Insee.
O crescimento de 2,5% nas exportações no fim do ano passado foi responsável pela aceleração do crescimento, elevando o PIB de 2017 para 2%, quase o dobro do 1,1% de 2016. A alta no consumo caiu de 0,5% para 0,2% e os últimos indicadores apontam uma desaceleração no início de 2018.
De acordo com o Insee, o déficit fiscal do ano passado ficou em 2,6% do PIB, abaixo da meta oficial do governo, de 2,9%. Em 2016, antes da eleição de Macron, o déficit foi de 3,4%. Desde 2007, o déficit não ficava abaixo dos 3%, a meta fixada pelo pacto de estabilidade para sustentar o euro, moeda comum de 19 dos 28 países da UE.
A dívida pública subiu um pouco, de 96,6% para 97% do PIB, bem acima do limite fixado no pacto de sustentabilidade, de 60% do PIB. Ficou em 2,218 trilhões de euros no fim de 2017.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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