As espanholas festejaram o Dia Internacional da Mulher com uma greve e uma mobilização nacional pela igualdade de direitos. Com passeatas em mais de 120 cidades e paralisações, centenas de milhares protestaram contra a discriminação, o assédio e a violência, noticiou o jornal espanhol El País.
Seis milhões de trabalhadoras pararam, de acordo com a estimativa das centrais sindicais que apoiaram o movimento que suscitou todos os debates sobre desigualdade, da corresponsabilidade na administração da casa e da família, da desigualdade de salários e aposentadorias, da discriminação sexual, do assédio e da violência contra a mulher.
A greve feminista coloca a Espanha na vanguarda da luta pela emancipação da mulher e a igualdade de direitos, observa o jornal. "Se nós paramos, o mundo para", era o lema do movimento.
Além de denunciar a violência sexual, as feministas espanholas foram ajudadas na mobilização por uma pesquisa recente que mostra que as mulheres ganham em média 13% a menos por tarefas semelhantes.
Em Madri, o governo estimou em 170 mil o número de manifestantes, enquanto as centrais sindicais inflaram esse número para um milhão. Em Barcelona, a polícia estimou o tamanho da multidão em 200 mil; as organizadoras falaram em 600 mil.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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