A investigação do procurador especial Robert Mueller sobre a interferência da Rússia na eleição presidencial de 2016 se aproxima do presidente Donald Trump. Mueller intimou a Organização Trump a entregar documentos no mesmo dia em que o governo dos Estados Unidos anunciou sanções contra 19 cidadãos e cinco organizações russas.
Em julho do ano passado, Trump declarou que o limite tolerável do inquérito era as finanças de sua família. Hoje a porta-voz da Casa Branca, Sarah Huckabee Sanders, teve de declarar mais uma vez que "não houve conluio entre a candidatura Trump e a Rússia".
As intimações foram encaminhadas semanas atrás, revelou o jornal The New York Times. Os documentos são sobre as relações do grupo empresarial com a Rússia e outros tópicos de interesse da investigação.
São indicações de que o inquérito deve durar ainda vários meses. Mueller está examinando as fontes de financiamento do exterior para a campanha de Trump. Já interrogou um assessor do governo dos Emirados Árabes Unidos sobre o apoio a Trump.
Mueller denunciou vários ex-assessores do presidente dos EUA, 13 cidadãos e três empresas da Rússia.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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