Em carta enviada através de uma delegação da Coreia do Sul, o ditador Kim Jong Un convidou o presidente Donald Trump a visitar a Coreia do Norte em maio. Trump aceitou. Os Estados Unidos exigem o fim do programa norte-coreano de armas nucleares. O Norte quer garantias de segurança.
A carta de Kim foi entregue hoje ao assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, Herbert McMaster, por seu colega sul-coreano, Chung Eui Yong. Meia hora depois, o convite foi aceito.
Até agora, os EUA exigiam um compromisso claro de desnuclearização da Coreia do Norte. Há pouco, o secretário de Estado, Rex Tillerson, estimou que seriam necessários meses para organizar um diálogo com o regime comunista de Pyongyang. Mas Trump gosta de surpreender.
O anúncio do encontro de cúpula com o ditador que chamava de "fogueteiro" veio em outro dia de grandes notícias envolvendo o presidente, como a imposição de tarifas sobre as importações de aço e alumínio e o escândalo sexual com a atriz pornô Stormy Daniels, a quem um advogado de Trump pagou US$ 130 mil (R$ 423 mil) para não falar sobre um suposto caso entre os dois.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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