Forças da ditadura de Bachar Assad entraram hoje na província da Rakka, principal reduto da organização terrorista Estado Islâmico do Iraque e do Levante na Síria. Pelo menos nove soldados sírios e 26 jihadistas foram mortos, noticiou a agência Reuters.
Ontem, a Força Aérea da Rússia bombardeou posições ao longo da divisa entre as províncias de Hama e Rakka, abrindo caminho para a ofensiva governista. O objetivo é chegar até a cidade de Rakka, a capital do Estado Islâmico.
As Forças Democráticas da Síria, formada principalmente por guerrilheiros curdos apoiados pelos Estados Unidos, lançaram uma ofensiva contra Rakka em outra frente. Por causa da importância estratégica da cidade, o Estado Islâmico deve usar todos os recursos possíveis para se defender.
No Iraque, o Estado Islâmico enfrenta uma ofensiva na cidade de Faluja. Se o Exército reconquistar a cidade, o próximo alvo será Mossul, a segunda maior cidade iraquiana, em poder dos jihadistas há dois anos.
Se Rakka e Mossul forem retomadas, será o fim do protoestado proclamado pelo Estado Islâmico e de seu califado. A milícia voltaria a ser apenas um grupo terrorista. Isso não a torna menos perigosa porque já demonstrou capacidade de atacar em diversos locais do planeta.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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