Milicianos ligados à organização terrorista Estado Islâmico do Iraque e do Levante mataram hoje um pastor da Igreja Ortodoxa Copta, a maior igreja cristã do Egito, em Alarixe, a capital da província do Sinai do Norte, noticiou a agência Reuters.
O padre Rafael Moussa esperava o conserto de sua carro quando foi baleado pelos jihadistas. A Província do Sinai do Estado Islâmico, ramo do grupo extremista muçulmano no Egito, reivindicou a autoria do assassinato.
Em outro ataque, uma bomba explodiu em Alarixe, matando um policial e ferindo outros três. Sem um programa abrangente para atacar os problemas políticos, econômicos e sociais do Sinai, o regime militar egípcio não vai conseguir controlar a insurgência na península, o que também ameaça Israel.
Durante o breve governo do presidente Mohamed Mursi, da Irmandade Muçulmana, em 2012 e 2013, o governo islamita egípcio, aliado do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) palestino, negligenciou a segurança da Península do Sinai.
Os Estados Unidos já manifestaram a intenção de retirar seus soldados da força da paz internacional que fiscaliza o acordo de paz assinado em 1979 entre o Egito e Israel. As tropas americanas não estão preparadas para realizar operações de contrainsurgência.
Com a ascensão de grupos jihadistas, a perseguição religiosa está dizimando os cristãos no Oriente Médio.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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