Depois de uma reunião em Teerã dos ministros da Defesa da Rússia, da Síria e do Irã em 9 de junho de 2016, a milícia extremista xiita libanesa Hesbolá (Partido de Deus) enviou centenas de combatentes para a Síria, noticiou hoje o jornal saudita Asharq Al-Awsat. O boletim de notícias Lebanon 24 fala em mais de mil.
O destino dos reforços ainda é incerto. Analistas estratégicos acreditam que possam ir para Deir el-Zur, no Leste da Síria, somar-se à ofensiva contra Rakka, a autodeclarada capital do Estado Islâmico do Iraque e do Levante ou entrar na Batalha de Alepo, que era o principal centro econômico do país antes da guerra civil na Síria.
Uma grande parte dos reforços faz parte da tropa de elite al-Rezwan, a força de intervenção rápida do Hesbolá, formada principalmente por milicianos dos bairros xiitas do Sul de Beirute e do Vale do Becá, no Líbano.
A reunião em Teerã visou a coordenar as forças que apoiam a ditadura de Bachar Assad, que não mostra disposição para fazer concessões na mesa de negociações e busca uma vitória militar no conflito.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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