Com o resultado final do plebiscito de amanhã sobre a permanência ou não do Reino Unido na União Europeia nas mãos dos indecisos, as últimas pesquisas divulgadas hoje indicam uma pequena vantagem a favor de ficar no bloco europeu, noticiou a agência Bloomberg.
Uma pesquisa da TNS realizada via Internet de 16 a 22 de junho mostrou uma vantagem de 2% para quem quer ficar, enquanto outra, da Opinium, feita de 20 a 22 de junho, apresentou uma vantagem de 1%.
A poucas horas do início da votação, os dois lados fizeram seus últimos apelos. Os presidentes do Conselho Europeu, Jean-Claude Juncker, e da França, François Hollande, deixaram claro que um voto para sair vai deflagrar um processo sem retorno.
Na pesquisa das pesquisas, que faz a média de seis pesquisas realizadas entre 16 e 23 de junho, continua um empate em 50%. Mas o mercado financeiro acredita na permanência e as casas de apostas dão 75% a 25% de probabilidade de ficar na UE.
Durante a campanha, o grupo favorável a ficar na UE advertiu para o risco econômico de deixar o bloco europeu e a possibilidade de que leve a um novo plebiscito sobre a independência da Escócia, dividindo o Reino Unido.
Por outro lado, os defensores da saída argumentaram que o país retomaria o controle sobre suas leis e fronteiras, e barraria a entrada de imigrantes. No fundo, é um sonho de grandeza de ingleses conservadores que não entendem que o Império Britânico acabou. Podem ficar restritos à pequena Inglaterra.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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