Como em dezembro do ano passado, o conservador Partido Popular (PP) foi o partido mais votado hoje nas eleições parlamentares da Espanha. Com 97% dos votos apurados, o PP do primeiro-ministro Mariano Rajoy elege 137 deputados, abaixo dos 176 necessários para a maioria absoluta no Congresso dos Deputados.
Até a apuração de 90% das urnas, estava em segundo lugar coligação Unidos Podemos, do novo partido de esquerda Podemos com a Esquerda Unida, que incluiu o Partido Comunista e outros pequenos grupos de esquerda.
Na reta final, o Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), de centro-esquerda, ultrapassou a coalizão Unidos Podemos. O PSOE terá 85 deputados e coalizão Unidos Podemos 71. O novo partido de centro-direita Cidadãos caiu de 40 para 32 deputados.
"Os resultados não são satisfatórios para nós. Esperávemos outros números", declarou Pablo Iglesias, líder do Podemos, nascido do movimento dos indignados com a crise econômica da Espanha e da Zona do Euro. Ele espera ser possível "formar um governo progressista".
Depois das eleições anteriores, o líder socialista, Pedro Sánchez rejeitou a proposta do primeiro-ministro conservador Mariano Rajoy para formar uma grande aliança entre os dois partidos tradicionais que se alternam no poder em Madri desde 1982. Sánchez tentou formar aliança com os novos partidos, mas Iglesias recusou qualquer acordo com Albert Rivera, dos Cidadãos.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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