Rebeldes da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), o maior partido de oposição de Moçambique atacaram um trem da mineradora brasileira Vale na região de Lavos, no distrito de Cheringoma, na província de Sofala, no centro desta antiga colônia portuguesa no Oceano Índico.
Os atiradores dispararam contra a locomotiva do trem, que ia descarregado para uma mina de carvão, ferindo um ajudante do condutor, revelou o chefe de polícia de Moçambique, Alfredo Mussa, destacando ter sido o primeiro ataque da Renamo contra um trem neste ano.
A composição estava num corredor ferroviário que liega a vila produtora de carvão de Moatize, na província central de Tete, com o porto da Beira, em Sofala. Depois do ataque, o trem seguiu viagem para seu destino.
Insatisfeita com sucessivas derrotas na eleições nacionais, na prática o país é desde a independência uma ditadura de partido único, a Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), a Renamo defende autonomia regional para as províncias onde é maioria de modo a ter uma base política.
Nas últimas semanas, há preparações para um encontro do presidente Filipe Nyusi com o líder da Renamo, Afonso Dhlakama.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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