A organização terrorista Estado Islâmico do Iraque e do Levante reivindicou a responsabilidade pelo massacre a tiros de 50 pessoas numa boate gay de Orlando, na Flórida, na madrugada de hoje. Em comunicado em sua agência de notícias, o Estado Islâmico apresentou Omar Mateen como um de seus combatentes.
Às duas da madrugada de hoje (3h em Brasília), Mateen entrou na mais famosa boate gay da Flórida, o Pulse Club, e disparou com um fuzil de assalto AR-15 e uma pistola automática. Centenas de pessoas conseguiram fugir. Outras foram tomadas como reféns pelo terrorista.
Em telefonema ao número de emergência da polícia, o terrorista declarou lealdade ao Estado Islâmico, antes de uma força de operações especiais invadir a boate por volta das 5h, noticiou a rede de televisão americana NBC.
Se for confirmado que Omar Mateen agiu sozinho, foi um ataque de um militante isolado, um lobo solitário inspirado pela propaganda de extremistas muçulmanos. Nestes casos, é muito difícil evitar a ação terrorista.
Líderes do Estado Islâmico apelaram a seus militantes para que lancem ataques contra a Europa e os Estados Unidos, especialmente durante o sagrado mês do Ramadã, que em 2016 vai de 6 de junho a 6 de julho.
O ataque à comunidade LGBT também não surpreende, observa a empresa da consultoria e análise estratégica Stratfor. Os vídeos de propaganda do Estado mostram com frequência execuções de gays.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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