Depois de uma reunião de emergência hoje em Edumburgo, a primeira-ministra da Escócia, Nicola Sturgeon, líder do Partido Nacional Escocês, fez um pedido de abertura imediata de negociações para "proteger seu lugar na União Europeia", informou o jornal francês Le Monde.
A permanência do Reino Unido na UE venceu em todos os distritos eleitorais da Escócia no plebiscito realizado na quinta-feira somando 62% dos votos, mas a saída venceu por 1,269 milhão de votos graças à Inglaterra e ao País de Gales. Ficou evidente que os escoceses querem continuar na Europa.
O governo escocês também deve convocar um novo plebiscito sobre a independência. Em plebiscito realizado em setembro de 2014, a Escócia decidiu ficar no Reino Unido por 55% a 45%. O argumento vencedor foi que o país sofreria economicamente ao deixar a Grã-Bretanha e em consequência a UE.
Com a vitória da Brexit (do inglês, Britain exit, saída da Grã-Bretanha), a independência é a maneira de ficar na Europa. Será o fim de uma união que vem desde 1707.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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2 comentários:
Parece que reino unido, grãbretanha serão palavras da história. dividir para conquistar, quem dividiu ao que parece é o grande perdedor, mas minha aposta é que a Inglaterra se tornará um paraíso fiscal, um estranho no ninho.
A maioria dos paraísos fiscais fica em ilhas do Império Britânico.
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