Como uma "forte adesão de última hora de superdelegados", pelos cálculos da agência Associated Press a ex-secretária de Estado Hillary Clinton já tem o apoio dos 2.384 delegados, uma mais do que o necessário para garantir sua indicação como candidata do Partido Democrata à Presidência dos Estados Unidos em novembro de 2016 na convenção nacional de 25 a 28 de julho na Filadélfia. Será a primeira mulher a concorrer à Casa Branca.
Seu adversário, o senador socialista Bernie Sanders, está em plena campanha para a eleição primária desta terça-feira na Califórnia na esperança de superar Hillary na contagem de delegados excluindo os superdelegados.
Sanders critica os superdelegados, mas aposta numa "convenção contestada" para tentar convencer os superdelegados a mudar para ele.
"A secretária Clinton não tem e não terá o número requerido de delegados para garantir a nomeação", afirmou Michael Briggs, o porta-voz do senador. "Ele vai depender dos superdelegados, que não votam até 25 de julho e que podem mudar de ideia até lá."
No cômputo geral, Hillary recebeu nas eleições primárias e convenções estaduais do Partido Democrata 3 milhões de votos a mais do que Sanders e conquistou assim 300 delegados a mais.
Como o partido costuma dividir os delegados proporcionalmente à votação e Hillary tem uma vantagem de quatro pontos nas pesquisas, é improvável que os 548 delegados da Califórnia pesem decisivamente a favor de Sanders.
Há semanas, os caciques democratas pressionam Sanders a cessar os ataques, abandonar a campanha e unir o partido em torno da candidatura Hillary. Com o fervor dos jovens e esquerdistas atraídos pelo senador, o risco é que a frustração de uma derrota nas eleições primárias os afaste das eleições de 8 de novembro.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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