O terrorista que matou 49 pessoas e feriu outras 53 na madrugada de domingo não só frequentava a boate gay que atacou em Orlando, na Flórida, como participava de redes sociais de homossexuais, revelaram reportagens da imprensa dos Estados Unidos.
Para não ser indiciada como cúmplice, a mulher de Omar Mateen, nascido em Nova York, declarou ao FBI (Federal Bureau Investigation), a polícia federal americana que tentou dissuadir o marido de atacar o Pulse Club.
Noor Salman contou ter levado o marido de carro à boate pelo menos uma vez e estava junto com ele quando Mateen comprou o fuzil de assalto AR-15 e a pistola usados no ataque. Ela pode ser acusada por não ter alertado as autoridades sobre o risco representado pelo marido.
O pai de Mateen o descreveu como mais homofóbico do que extremista muçulmano. Agora parece que ele tinha um problema com sua própria sexualidade.
Vários gays entregaram à polícia telefones celulares com mensagens trocadas com o terrorista em redes sociais. Testemunhas revelaram que ele não apenas ficava sentado num canto bebendo sozinho na boate. Tirava homens para dançar no meio do salão.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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