O ataque do americano de origem afegã Omar Mateen contra uma boate gay de Orlando, na Flórida, que deixou 49 mortos e 53 feridos, foi o pior massacre a tiros da história recente dos Estados Unidos. Mas foi apenas um entre 32 mil ataques a tiros ocorridos no país de 13 de junho de 2015 ao mesmo dia em 2016, informa a revista digital Slate.
A cada 12 meses, 130 mil pessoas são baleadas nos EUA. Em 2013, último ano sobre o qual há estatísticas oficiais consolidadas, menos de 2% das 33 mil mortes foram em ataques em massa. As armas de fogo mataram 3.428 pessoas a mais do que quedas, 4.635 a mais do que o álcool e 30.876 pessoas a mais do que incêndios.
Os dados mais recentes foram compilados pela organização não governamental Gun Violence Archive (Arquivo da Violência com Armas de Fogo). A expectativa é que em 2015 os assassinatos tenham ultrapassado os acidentes de trânsito como principal causa de morte violenta nos EUA.
Em outubro de 2015, em pesquisa do jornal The Washington Post e da rede de televisão ABC, 46% dos entrevistados citaram a redução da violência armada como prioridade.
No Brasil, mais de 56 mil pessoas foram assassinadas em 2013, mais de 150 por dia. A violência é muito pior do que nos EUA.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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