NOVA YORK - Apesar da intervenção extraordinária do governo nas últimas semanas, as bolsas da China desabaram hoje, com Xangai fechando em queda de 8,49%, a maior num dia em oito anos, o que eliminou todos os ganhos obtidos até agora neste ano. Isso derrubou as bolsas da Ásia e da Europa. Tóquio caiu 4,61%.
Na Europa, as perdas no momento são de 5,4% em Londres e 6,9% em Paris. Por trás da venda em massa de ações está o temor do mercado de que a China, país que mais cresceu nas últimas três décadas e meia, tornando-se a segunda maior economia do mundo esteja em forte desaceleração.
Depois de alguns anos de euforia, os grandes países emergentes perderam o brilho, primeiro a Rússia, o Brasil e a Índia, e agora a China, observa o jornal The New York Times.
Com a expectativa de queda na demanda chinesa, os preços dos produtos primários também têm quedas expressivas. Na Bolsa Mercantil de Nova York, o barril de petróleo tipo West Texas Intermediate, padrão no mercado americano, caiu abaixo de US$ 39.
Desde o início de 2015, o preço do petróleo baixou 35%.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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