Com novas regras de segurança adotadas depois do acidente nuclear de Fukushima, em 11 de março de 2011, a empresa Kyushu Energia Elétrica reativou hoje um dos reatores da usina nuclear de Sendai, quase um ano depois da autorização do governo municipal.
Sob impacto do acidente nuclear provocado por um terremoto seguido de maremoto que abalou os reatores e destruiu o sistema de resfriamento, todas as 54 usinas nucleares do Japão foram paradas. Eles produziam 30% da energia elétrica do país.
Mais de US$ 100 milhões foram gastos na usina de Sendai para acalmar a população. Mesmo assim, houve protestos populares diante da central nuclear, que só começa a gerar energia na sexta-feira.
Entre os manifestantes, estava o ex-primeiro-ministro Naoto Kan. Chefe de governo na época do desastre, ele afirmou que "não precisamos de usinas nucleares", citado pela televisão pública britânica BBC.
Cerca de 19 mil pessoas morreram no terremoto e nas tsunames criadas por ele, uma das piores tragédias do Japão no pós-guerra. Outras 160 mil fugiram das áreas próximas por medo da radiação.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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