Um homem-bomba matou dez pessoas e feriu outras 60 hoje em Cabul, a capital do Afeganistão, informou a agência de notícias Afghan Islamic Press. Entre os feridos, há cinco mulheres e cinco crianças.
Os ataques seguidos a Cabul deterioraram as relações entre o governo Achraf Ghani e o Paquistão, acusado pelas autoridades afegãs de proteger a milícia extremista muçulmana dos Talebã (Estudantes).
Na província de Fariabe, quatro milicianos foram mortos e 11 presos durante uma operação realizada neste sábado. Três rebeldes mortos eram estrangeiros, dois usbeques e um paquistanês.
Historicamente o Afeganistão é um país fragmentado por seus vários povos que serviu como campo de batalha para diferentes civilizações e impérios, de Alexandre, o Grande, da Macedônia, na Antiguidade; e Gêngis Khan, na Idade Média; aos impérios russo e britânico, no século 19; à União Soviética, no século 20; e aos EUA e seus aliados na guerra contra o terrorismo, no século 21. Não há uma unidade nacional, um senso de nação. Prevalecem as lealdades étnicas e tribais.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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