segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Presidente do Sudão do Sul adia assinatura de acordo de paz

Apesar das pressões internacionais, o presidente do país mais novo do mundo, o Sudão do Sul, Salva Kiir Mayardit, pediu tempo para assinar um acordo de paz com os rebeldes liderados por seu ex-vice-presidente Riek Machar, informou a agência de notícias Reuters.

O governo pediu mais 15 dias para examinar os termos do acordo. As divisões internas nos dois lados prolongaram a guerra civil do Sudão do Sul, que surgiu da divisão do Sudão, em 2011, depois da mais longa guerra civil da história da África independente.

A guerra civil começou em 15 de dezembro de 2013, quando o vice-presidente Machar, Pagan Amum e Rebecca Nyandeng boicotaram uma reunião do Conselho de Libertação Nacional e passaram para a oposição.

Salva Kiir mandou desarmar os soldados de todas as etnias do Movimento Popular de Libertação do Sudão e em seguida rearmou os do povo dinka, enquanto os nuêres se rearmaram por conta própria. Quando os soldados dinkas atacaram civis do povo nuer, a guerra civil estava deflagrada.

Desde então, milhares de pessoas morreram em combate, de fome e de doenças provocadas pela guerra civil. Kiir está sob a ameaça de sanções internacionais se não assinar logo o acordo de paz.

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