Apesar das pressões internacionais, o presidente do país mais novo do mundo, o Sudão do Sul, Salva Kiir Mayardit, pediu tempo para assinar um acordo de paz com os rebeldes liderados por seu ex-vice-presidente Riek Machar, informou a agência de notícias Reuters.
O governo pediu mais 15 dias para examinar os termos do acordo. As divisões internas nos dois lados prolongaram a guerra civil do Sudão do Sul, que surgiu da divisão do Sudão, em 2011, depois da mais longa guerra civil da história da África independente.
A guerra civil começou em 15 de dezembro de 2013, quando o vice-presidente Machar, Pagan Amum e Rebecca Nyandeng boicotaram uma reunião do Conselho de Libertação Nacional e passaram para a oposição.
Salva Kiir mandou desarmar os soldados de todas as etnias do Movimento Popular de Libertação do Sudão e em seguida rearmou os do povo dinka, enquanto os nuêres se rearmaram por conta própria. Quando os soldados dinkas atacaram civis do povo nuer, a guerra civil estava deflagrada.
Desde então, milhares de pessoas morreram em combate, de fome e de doenças provocadas pela guerra civil. Kiir está sob a ameaça de sanções internacionais se não assinar logo o acordo de paz.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
segunda-feira, 17 de agosto de 2015
Presidente do Sudão do Sul adia assinatura de acordo de paz
Marcadores:
África,
dinka,
Guerra Civil,
Movimento Popular de Libertação do Sudão,
MPLS,
nuer,
Rebecca Nyandeng,
Riek Machar,
Salva Kiir Mayardit,
Sudão,
Sudão do Sul
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário