Depois de cair 3,5% em dois dias, a moeda da China perdeu mais 1% nesta quinta-feira aumentando a suspeita de que as autoridades possam estar escondendo problemas muito maiores. Desde ontem, o jornal The New York Times avalia o impacto do câmbio sobre a sociedade chinesa como um todo.
É o maior tombo da moeda chinesa em pouco mais de 20. Em 1993 e 1994, o iuane foi desvalorizado para aumentar a competitividade internacional dos produtos chineses.
O maior risco é que a baixa no valor da moeda da segunda maior economia deflagre uma guerra cambial com novas rodadas de desvalorização ecoando pelo globo.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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2 comentários:
Lá se ai a base econômica do governo petista. As apostas, agora, serão uma recessão brasileira de 2%?
Se a China acelerar o crescimento, vai importar mais soja e minério de ferro do Brasil. O problema é que o mercado está interpretando as desvalorizações como sinal de fraqueza da economia chinesa. E ainda há o risco de outros países fazerem o mesmo, deflagrando uma guerra cambial.
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