Uma série de explosões violentas e ruidosas sentidas a quilômetros de distância provocou ontem um grande incêndio que destruiu vários depósitos onde havia produtos perigosos e muitos outros produtos a espera de serem embarcados no porto de Tianjin, situado na China a 140 quilômetros a sudeste da capital, Beijim. Mais de 50 pessoas morreram e 700 saíram feridas.
Na manhã desta quinta-feira, o número de desaparecidos ainda era incerto e 32 feridos estavam em estado grave, inclusive seis bombeiros, declarou a política de Tianjin, uma grande cidade industrial de 15 milhões de habitantes. A expectiva é de aumento do número de mortos, previu o jornal The New York Times.
A primeira explosão aconteceu às 23h30 de quarta-feira pela hora de Beijim, 11 horas à frente do horário de Brasília. Meia hora depois, houve a explosão mais forte, equivalente a 21 toneladas de trinitrotolueno (TNT), informou a agência oficial Nova China. Todas as vidraças de um prédio residencial próximos foram quebradas.
O primeiro armazém que explodiu era da empresa privada Rui Hai Logística Internacional, que tem autorização para transportar cargas perigosas.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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2 comentários:
O quê seria carga perigosa para que as reportagens comparem as explosões com a detonação de TNT????
A comparação com TNT é para medir a potência da explosão. As bombas atômicas são avaliadas em quilotons e megatons, milhares e milhões de toneladas de TNT.
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