Alguns fragmentos recolhidos no local da queda do voo MH17 da Malaysia Airlines em julho de 2014 no Leste da Ucrânia podem ser de um míssil fabricado na Rússia, revelaram hoje os procuradores holandeses que presidem a investigação internacional sobre a tragédia em que todas as 298 pessoas a bordo morreram.
O avião foi abatido em território sob o controle dos rebeldes treinados, armados e financiados pelo Kremlin. A maioria dos mortos era da Holanda.
"A equipe de investigação conjunta examinou diversas partes, possivelmente originárias de um sistema de mísseis terra-ar Buk", os procuradores declararam em nota citada pela televisão americana CNBC.
Os Estados Unidos, a Europa e vários especialistas internacionais acusam os rebeldes de abater o avião malasiano por engano pensando se tratar de um avião de combate da Ucrânia. Há gravações obtidas por serviços secretos ocidentais do momento em que os rebeldes constatam que era um avião de passageiros e se irritam por estar passando por uma zona de guerra.
Na versão russa, um avião de caça ucraniana derrubou o voo MH17, que ia de Amsterdã, a capital da Holanda, a Kuala Lumpur, na Malásia.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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