A Coreia do Sul pretende negociar a questão nuclear diretamente com o regime comunista da Coreia do Norte, declarou hoje o negociador sul-coreano Hwang Joon Kook, informou a agência de notícias local Yonhap.
Os Estados Unidos e a China também querem negociar separadamente, além das negociações hexapartites, que incluem ainda o Japão e a Rússia.
Apesar da redução das tensões entre as duas Coreias nos últimos dias, depois de um troca de tiros através da última fronteira da Guerra Fria, o ministro da Unificação sul-coreano considera cedo demais para a abertura de negociações diretas.
O ditador norte-coreano, Kim Jong Un, declarou ontem que a redução das tensões colocou os dois países numa trilha de reconciliação e restabelecimento da confiança mútua.
Depois de negociar um acordo mediado pelo então presidente dos Estados Unidos Jimmy Carter, a Coreia do Norte realizou três testes nucleares, em 2006, 2009 e 2013, tornando-se uma potência atômica. Na Coreia do Sul, as forças dos EUA, presentes no país desde a Guerra da Coreia (1950-53), podem ter armas nucleares, mas não revelam isso publicamente.
Desde o fim da Segunda Guerra Mundial, quando a Coreia foi dividida depois do fim da ocupação japonesa, o regime stalinista norte-coreano acusa os governos da Coreia do Sul e do Japão de serem fantoches dos EUA e exige uma negociação direta com Washington.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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