Os ministros das Finanças dos outros 18 países da Zona do Euro concordaram hoje com uma extensão de quatro meses no programa de ajuda à Grécia, de 240 bilhões de euros (R$ 775 bilhões), depois de aprovar uma série de reformas proposta pelo governo grego, noticiou o jornal The Wall St. Journal.
Vários parlamentos nacionais devem ratificar o acordo. A expectativa é que seja aprovado.
A Grécia ganhou um fôlego, mas a diretora-geral do Fundo Monetário Internacional, Christine Lagarde, observou que as medidas proposta pelo governo radical de Atenas não são específicas. As promessas terão de ser traduzidas em resultados antes que o país receba dinheiro novo.
"Convocamos as autoridades da Grécia a desenvolver a ampliar a lista de reformas, baseado no acordo atual, em coordenação próxima com as instituições para permitir uma conclusão rápida e bem-sucedida da revisão", declararam em nota os ministros da Eurozona.
O governo do primeiro-ministro Alexis Tsipras, da Coligação de Esquerda Radical (Syriza), prometeu aumentar a disciplina nos gastos, orçamento e arrecadação de impostos, mantendo o direito de tomar medidas para combater a "crise humanitária" provocada por uma queda de 25% no produto interno bruto grego nos últimos seis anos.
Tsipras pretende manter o aumento do salário mínimo e se comprometeu a manter o programa de privatizações, mas ficou de revisar a venda de empresas estatais tendo em vista "aos benefícios de longo prazo ao Estado".
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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