Diante do fracasso no diálogo com os partidos políticos, os rebeldes sutis, representantes da minoria xiita zaidita, decidiram assumir todos os poderes públicos no Iêmen, o mais pobre dos países árabes. O Movimento Sulista, que representa os povos do antigo Iêmen do Sul, rejeitou a tomada do poder.
Desde setembro de 2014, os hutis ocupavam parte de Saná, a capital iemenita. Em 20 de janeiro de 2015, forçaram a renúncia do presidente e de todos os ministros. Hoje, anunciaram a criação de um conselho presidencial de cinco membros.
Este novo conselho vai governar o país por dois anos, enquanto comitês revolucionários estão encarregados de formar um Parlamento com 551 deputados. Alguns deputados e militares participaram da cerimônia no palácio presidencial, indicando que os rebeldes têm o apoio de algumas facções políticas.
As Nações Unidas não vão reconhecer o novo governo porque foi criado unilateralmente pelos hutis.
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