A produção industrial do Japão cresceu 4% em janeiro de 2015. Foi o maior avanço em quatro anos. Mas o consumo foi fraco e a inflação anual caiu de 0,5% para 0,2%. Esses problemas atrapalham o plano do primeiro-ministro Shinzo Abe para superar duas décadas de estagnação e da deflação.
Com a desvalorização do iene por causa das políticas de aumento da quantidade de moeda em circulação, as exportações de automóveis e componentes eletrônicos para o resto da Ásia e para os Estados Unidos aumentaram a atividade industrial. Mas o consumo doméstico baixou 5,1% em um ano.
Os consumidores gastaram menos em automóveis, aparelhos eletrodomésticos, eletroeletrônicos e serviços como jantar fora. As vendas no varejo caíram 2% em relação a janeiro de 2014 sob o impacto de um aumento do imposto sobre consumo que entrou em vigor em 1º de abril do ano passado.
O produto interno bruto japonês, que tinha crescido 1,6% no primeiro trimestre, caiu 1,9% no segundo trimestre e 0,6% no terceiro. A economia saiu da recessão no fim do ano, com expansão de 0,6%, fechando o ano com alta do PIB estimada em 0,9%.
A taxa de desemprego subiu de 3,4% para 3,6% em janeiro porque mais gente está procurando emprego n terceira maior economia do mundo.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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