O governo do Japão deve religar em junho de 2015 o primeiro reator nuclear com base nas novas regras adotadas depois do grande terremoto de 11 de março de 2011, seguido de um maremoto e um acidente numa central atômica, com um total de 19 mil mortes, informou hoje a agência Reuters.
A Companhia de Energia Elétrica Kyushu deve receber daqui a quatro meses a autorização final para reiniciar um dos dois reatores da central nuclear de Sendai, no Sudoeste do Japão, longe de Fukushima, onde aconteceu o acidente nuclear.
Antes do desastre, a energia atômica era responsável por 30% da eletricidade gerada no Japão e a meta era chegar a 50% até 2030 para ajudar a reduzir o consumo de combustíveis fósseis. O país importa 84% da energia que consome.
Ao religar as usinas nucleares, o primeiro-ministro Shinzo Abe deixa clara a intenção de retomar os planos de usar a energia atômica para reduzir a emissão dos gases que agravam o efeito estufa, causando o aquecimento global.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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2 comentários:
Creio que essa informação esteja errada. Sendai fica no nordeste do Japão e ao lado de Fukushima.
Kyushu é uma ilha que fica no Sudoeste do Japão.
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