quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Rússia e Ucrânia acertam cessar-fogo a partir de domingo

Depois de 17 horas de negociações mediadas pela Alemanha e a França em Minsk, na Bielorrússia, os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e da Ucrânia, Petro Porochenko, acertaram uma trégua a partir da meia-noite de domingo, 15 de fevereiro de 2015, no conflito entre o governo ucraniano e os rebeldes apoiados pelo Kremlin.

Com a ajuda do presidente francês, François Hollande, e da chanceler (primeira-ministra) alemã, Angela Merkel, além do cessar-fogo, Putin e Porochenko aceitaram que uma linha demarcatória divida as duas partes em conflito. Uma zona desmilitarizada será criada dos dois lados da linha e as armas pesadas serão retiradas do Leste da Ucrânia.

Este é o acordo, que substitui outro negociado em Minsk em setembro de 2014. Resta ver se desta vez a Rússia vai cumpri-lo.

Há um ano, quando caiu o presidente Viktor Yankovich, aliado de Moscou, não havia nenhum movimento nacionalista russo na Ucrânia. Foi fomentado por Putin para desestabilizar o governo revolucionário da Ucrânia e tentar impedir sua aproximação ao Ocidente.

Em março do ano passado, a Rússia anexou ilegalmente a região da Crimeia, violando as normas e princípios da Carta das Nações Unidas e da paz na Europa desde 1945. Em abril, começou uma revolta no Leste da Ucrânia, onde rebeldes declararam a independência das repúblicas populares de Donetsk e Luhansk, que na verdade querem ser anexadas à Federação Russa

O Fundo Monetário Internacional anunciou uma ajuda de US$ 17,5 bilhões à Ucrânia, além de US$ 4,5 bilhões já negociados antes, e prometeu uma ajuda total de US$ 40 bilhões nos próximos anos.

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