O segundo maior grupo guerrilheiro colombiano está disposto a negociar a paz com o governo, a exemplo do que fazem desde 2012 as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC). O comandante político e militar do Exército de Libertação Nacional (ELN), Nicolás Rodríguez Bautista, mais conhecido como Gabino, já escolheu seus representantes para participar do diálogo, noticiou o jornal El Tiempo.
O ELN foi criado no mesmo ano das FARC, em 1964 por Fabio Vásquez Castaño, sob a inspiração da revolução comunista em Cuba. É um grupo castrista. Sua primeira ação foi a Tomada de Simacota, em 7 de janeiro de 1965, quando divulgou um manifesto.
Os Estados Unidos, o Canadá, a Colômbia, o Peru e a União Europeia o consideram o ELN um grupo terrorista. O governo da Venezuela o descreve como uma "força beligerante", o que lhe daria legitimidade política.
A guerra civil colombiana matou pelo menos 400 mil pessoas desde o assassinato do candidato liberal à Presidência da Colômbia, Jorge Eliécer Gaitán, em Bogotá, em 9 de abril de 1948. As negociações com as FARC e o ELN são possibilidades concretas de paz.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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