A maioria dos americanos entende que o presidente da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, o deputado oposicionista John Boehner, não deveria ter convidado o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, para discursar no Congresso sem consultar a Casa Branca, indica uma pesquisa da rede de televisão CNN.
Cerca de 63% dos entrevistados são contra a manobra da liderança republicana. Só 33% aprovaram o convite.
Em 3 de março de 2015, duas semanas antes das eleições parlamentares israelenses, Netanyahu terá um palanque extraordinário para criticar as negociações entre as grandes potências do Conselho de Segurança das Nações Unidas e o Irã, apresentando-se como o único chefe de governo capaz de enfrentar os desafios crescentes à segurança de Israel.
O cronograma das negociações prevê que se chegue a um acordo preliminar até 31 de março para desarmar o programa nuclear iraniano, impedindo-o de fabricar armas atômicas. Os EUA exigem que o regime dos aiatolás pare de enriquecer urânio e aceita inspeções irrestritas da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).
Enquanto as negociações estiveram em andamento, o presidente Barack Obama promete vetar qualquer tentativa da oposição de impor novas sanções ao Irã.
A república islâmica insiste no direito de enriquecer urânio para fins pacíficos - e Israel duvida que sejam realmente pacíficos.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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