Nos próximos 35 anos, o centro de gravidade da economia mundial vai se deslocar para os países emergentes, indica um estudo divulgado hoje por analistas da empresa de consultoria PricewaterhouseCoopers. O Brasil sobe do sétimo para o quinto lugar.
Pelos cálculos da PwC, a China superou os Estados Unidos em 2014 pelo critério de paridade do poder de compra, tornando-se a maior economia do mundo, e "será sem contestação a primeira economia mundial daqui até 2030", mas seu ritmo de crescimento cairá para um nível médio em longo prazo".
Para o diretor do grupo de estratégia da equipe de consultores, Olivier Salesse, "a desaceleração do crescimento chinês será mais nítida a partir de 2020, à medida que a população envelhecer e o investimento diminuir por causa da queda nas taxas de retorno, o que forçará o país a usar a inovação em vez da imitação para aumentar sua produtividade".
Até 2050, a Índia deve ultrapassar os EUA pelo critério de paridade do poder de compra, tornando-se a segunda maior economia do mundo. Veja a lista das 10 maiores:
1. China: US$ 61,1 trilhões
2. Índia: US$ 42,2 trilhões
3. EUA: US$ 41,4 trilhões
4. Indonésia: US$ 12,2 trilhões
5. Brasil: US$ 9,2 trilhões
6. México: US$ 8 trilhões
7. Japão: US$ 7,9 trilhões
8. Rússia: US$ 7,6 trilhões
9. Nigéria: US$ 7,3 trilhões
10. Alemanha: US$ 6,3 trilhões
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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