A Embaixada dos Estados Unidos no Iêmen foi fechada e todos seus funcionários saíram do país. O governo dos EUA está apelando a todos os americanos para que saiam do Iêmen. Antes de embarcar, os fuzileiros americanos tiveram suas armas e veículos confiscados pelos rebeldes hutis que tomaram o poder no país.
O Reino Unido e a França também anunciaram o fechamento de suas embaixadas em Saná. A Alemanha deve fazer o mesmo hoje.
Mais pobre entre os países árabes, o Iêmen está em crise desde a queda do presidente Ali Abdala Saleh na Primavera Árabe, em 2011. Uma rebelião dos xiitas da minoria zaidita, que historicamente dominaram o antigo Iêmen do Norte, ocupou a capital em setembro e, no mês passado, assumiu todos os poderes do Estado.
Além dos rebeldes hutis que tomaram o poder, a rede terrorista Al Caeda na Península Arábica se instalou no Iêmen para fugir da repressão na Arábia Saudita. É alvo frequente de bombardeios aéreos de drones dos EUA. Com o fechamento da embaixada, esta operação fica prejudicada.
Parte dos jihadistas abandou Al Caeda e a liderança do médico egípcio Ayman al-Zawahiri e jurou lealdade ao Estado Islâmico, mas Al Caeda ainda é o grupo jihadista dominante no Iêmen.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015
EUA, França e Reino Unido fecham embaixadas no Iêmen
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