A República Islâmica do Irã aceita negociar o volume, os métodos e o teor de enriquecimento de urânio, mas não vai enviar urânio enriquecido para o exterior, afirmou hoje o ministro do Exterior iraniano, Abbas Arakchi, citado pela agência de notícias France Presse.
Sob suspeita de estar desenvolvendo armas nucleares, o Irã é alvo de sanções econômicas, diplomáticas e militares que afetam seriamente a economia do país. Nas negociações com as cinco grandes potências com direito de veto no Conselho de Segurança das Nações Unidas (EUA, China, Rússia, França e Reino Unido), que começam em 15 e 16 de outubro de 2013 em Genebra, na Suíça, o novo governo iraniano tenta aliviar esta pressão.
As grandes potências exigem o fim do enriquecimento de urânio e a abertura de todas as instalações nucleares iranianas e inspeções irrestritas da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). O Irã afirma que seu país só está interessado em energia nuclear para fins pacíficos e quer o fim das sanções.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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