Por 285 a 144, a Câmara dos Representantes aprovou há poucos minutos um orçamento temporário para reabrir o governo federal dos Estados Unidos até 15 de janeiro e elevar o teto da dívida pública do país até 7 de fevereiro, adiando a crise fiscal para 2014.
A medida deve ser assinada em seguida pelo presidente Barack Obama. Os funcionários federais afastados temporariamente de atividades não essenciais voltam ao trabalho nesta quinta-feira. A agência de classificação de risco Standard & Poor's calculou o prejuízo para a economia em US$ 24 bilhões.
Sob pressão da ala mais radical do Partido Republicano, a Câmara se negava a aprovar o orçamento sem cortes na reforma da saúde pública do governo Barack Obama. O Partido Democrata não cedeu, considerando a chantagem inaceitável.
Nesta quinta-feira, a dívida pública dos EUA chega ao atual limite, de US$ 16,7 trilhões. Como o país gasta mais do que arrecada, sem autorização para tomar mais dinheiro emprestado vendendo títulos no mercado financeiro, o Tesouro não teria mais como pagar as dívidas do governo federal americano, que seria obrigado a dar calote pela primeira vez.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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