Se o Congresso dos Estados Unidos não chegar a um acordo com a Casa Branca para ampliar o limite da dívida pública do país, toda a economia mundial será ameaçada, advertiu hoje a diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde.
"O fechamento do governo é muito ruim, mas o fracasso em elevar o teto da dívida pública seria muito pior", alertou Lagarde em pronunciamento hoje na Universidade George Washington antes da reunião anual do Banco Mundial e do FMI a ser realizada na próxima semana na capital dos EUA. "É uma missão crítica resolver este problema o mais rápido possível".
Pelos cálculos do Tesouro dos EUA, em 17 de outubro de 2013, a dívida pública americana deve atingir o teto de US$ 16,7 trilhões. Sem sua elevação, o governo não terá como honrar suas dívidas. Pela primeira vez na História, os EUA dariam calote.
Ao fazer novo apelo hoje à oposição republicana, que domina a Câmara, o presidente Barack Obama insistiu em que está apenas pedindo que o Congresso autorize o pagamento de despesas já aprovadas pelo Poder Legislativo: "Você não reduz sua dívida deixando de pagar as contas. Se fizer isso, vai abalar seu crédito. Na próxima vez que for tomar dinheiro emprestado, terá de pagar juros maiores".
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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