quinta-feira, 3 de outubro de 2013

FMI adverte para risco de crise da dívida dos EUA

Se o Congresso dos Estados Unidos não chegar a um acordo com a Casa Branca para ampliar o limite da dívida pública do país, toda a economia mundial será ameaçada, advertiu hoje a diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde.

"O fechamento do governo é muito ruim, mas o fracasso em elevar o teto da dívida pública seria muito pior", alertou Lagarde em pronunciamento hoje na Universidade George Washington antes da reunião anual do Banco Mundial e do FMI a ser realizada na próxima semana na capital dos EUA. "É uma missão crítica resolver este problema o mais rápido possível".

Pelos cálculos do Tesouro dos EUA, em 17 de outubro de 2013, a dívida pública americana deve atingir o teto de US$ 16,7 trilhões. Sem sua elevação, o governo não terá como honrar suas dívidas. Pela primeira vez na História, os EUA dariam calote.

Ao fazer novo apelo hoje à oposição republicana, que domina a Câmara, o presidente Barack Obama insistiu em que está apenas pedindo que o Congresso autorize o pagamento de despesas já aprovadas pelo Poder Legislativo: "Você não reduz sua dívida deixando de pagar as contas. Se fizer isso, vai abalar seu crédito. Na próxima vez que for tomar dinheiro emprestado, terá de pagar juros maiores".

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