quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Quênia vai manter soldados na Somália

Apesar do ataque terrorista que matou mais de 60 pessoas no luxuoso centro comercial Westgate, em Nairóbi, o Quênia vai manter seus soldados na força da paz da União Africana na vizinha Somália, de onde saiu a milícia extremista Al Chababe (Os Jovens), responsável pela ação, afirmou ontem o presidente Uhuru Kenyatta.

Ao participar de um culto ecumênico em homenagem aos mortos, o líder queniano afirmou: "Os agentes do mal perpetraram o terrorismo em nome da religião. Eles pretendiam destruir a nossa sociedade e dividir o nosso povo ao longo de linhas religiosas, mas lutamos juntos como um povo unido e vamos curar nossas feridas juntos".

Os soldados do Quênia intervieram na Somália em 2011 em apoio ao governo provisório somaliano, atacado pela milícia ligada à rede terrorista Al Caeda. Desde então, os chababes foram expulsos das três principais cidades de seu país - Mogadíscio, Baidoa e Kismayo - e perderam a maior parte de suas fontes de sustento.

"Vamos ficar na Somália até levar a ordem àquele país", declarou o presidente, citado pela rádio estatal americana Voz da América. "Não seremos intimidados. Não vamos nos acovardar".

Com o ataque em Nairóbi, o grupo terrorista tenta mostrar que está vivo e atrair novos militantes.

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