Pelo menos 13 pessoas morreram e outras dez saíram feridas de um atentado terrorista suicida na cidade de Baladweyne, no interior da Somália. O alvo foi um restaurante frequentado por soldados somalianos e etíopes, estes últimos parte de uma força internacional da União Africana que apoia o governo provisório do país.
A Somália vive em estado de anarquia. Não tem um governo estável desde a queda do ditador Mohamed Siad Barre, em 1991. Nos últimos dois anos, a milícia extremista muçulmana Al Chababe (Os Jovens), ligada à rede terrorista Al Caeda, perdeu o controle das principais cidades do país. Sem condições de travar batalhar contra o Exército reforçado pela UA, apelaram para o terrorismo.
Há pouco menos de um mês, o grupo aterrorizou o centro comercial Westgate, em Nairóbi, a capital do Quênia, matando 73 pessoas. Isso levou o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki Moon, a pedir ao Conselho do Segurança um reforço na missão internacional para derrotar Al Chababe e pacificar a Somália.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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