Ponte do Amor, Argel |
"Para mim, é um gesto militante de resistência depois de dez anos de integrismo, que se seguiram à década negra", comenta a médica Amina Bouraoui, referindo-se à sangrenta guerra civil contra os extremistas muçulmanos dos anos 1990s, que matou 100 mil pessoas e deixou uma forte marca salafista na sociedade argeliana.
Tentativas anteriores de consagrar a antiga "ponte do suicídio" na Ponte do Amor foram bloqueadas por muçulmanos fanáticos que dizem que os cadeados foram colocados pelas "mãos do diabo".
Um dos líderes do movimento do amor, Mehdi Mehenni, declarou à agência de notícias France Presse que o imã Chems Eddine e outros clérigos muçulmanos os acusaram de "bruxaria" em entrevistas à televisão na Argélia.
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