Uma exposição para explorar o lado sombrio da Época das Luzes, O Anjo do Bizarro: o romantismo sombrio de Goya a Max Ernst, foi inaugurada hoje no Museu d'Orsay, um dos mais importantes e talvez o mais charmoso de Paris. Vai até 9 de junho.
O conceito de romantismo sombrio foi criado nos anos 1930 pelo historiador, escritor e crítico de arte italiano Mario Praz para descrever a criação artística que, a partir dos anos 1760-1770, explora os aspectos sombrios, os excessos e a irracionalidade dissimulada por trás do aparente triunfo do racionalismo na chamada Era do Iluminismo.
Esse universo foi construído a partir do fim do século 18, na Inglaterra, com os romances góticos, que seduziam o leitor com o mistério e o macabro, tendência que logo chegou às artes plásticas, inspirando artistas como Goya, Füssli e Engène Delacroix. Eles deram corpo aos fantasmas, demônios e feiticeiros de autores como John Milton, William Shakespeare e Wolfgang Goethe.
A exposição, apresentada inicialmente no Museu Städel, de Frankfurt, na Alemanha, chega a Paris com 200 obras de Goya a Max Ernest. Inclui pinturas, desenhos, esculturas e filmes expressionistas dos anos 1920.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
terça-feira, 5 de março de 2013
Romantismo sombrio de Goya a Max Ernst
Marcadores:
Artes Plásticas,
Cinema,
Escultura,
Europa,
França,
Iluminismo,
Inglaterra,
Mario Praz,
Museu D'Orsary,
Paris,
Pintura,
romance gótico,
Romantismo Sombrio
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário