Três padres e um ex-seminarista denunciaram ter sido vítimas nos anos 80 de avanções sexuais do cardeal O'Brien, que até a semana passada ocupava o mais alto cargo da Igreja Católica no Reino Unido, em tempo de tirá-lo do Conclave do Sacro Colégio Cardinalício que vai escolher até o fim desde mês o sucessor de Bento XVI.
"Nos últimos dias, certas acusações feitas contra mim se tornaram públicas", diz a declaração. "Inicialmente, sua natureza anônima e não específica me levou a contestá-las.
"No entanto, queria aproveitar a oportunidade para admitir que houve momentos em que minha conduta sexual caiu abaixo dos padrões exigidos de mim como padre, arcebispo e cardeal.
"Àqueles a que ofendi, peço desculpas e perdão. Também peço desculpas à Igreja Católica e ao povo da Escócia", declarou, como se isso fosse suficiente.
"Agora, vou passar o resto da minha vida em retiro. Não terei mais nenhum papel na vida pública da Igreja Católica na Escócia", concluiu o cardeal, que iria se aposentar mesmo no fim deste mês, quando completa 75 anos.
Para o especialista em religião do jornal inglês The Guardian Stephen Bates, o documento é "um exemplo da hipocrisia da alta cúpula da Igreja Católica". Já o correspondente da televisão pública BBC, Robert Pigott, observa que o texto levanta mais questões do que responde.
Quando o cardeal cometeu abusos sexuais? Desde os anos 80 até recentemente? Que atos obscenos e impróprios ele praticou?
O inquérito estará a cargo do próximo papa. Será um bom teste para o compromisso da Igreja Católica de acabar com os escândalos sexuais e punir os responsáveis.
"Nos últimos dias, certas acusações feitas contra mim se tornaram públicas", diz a declaração. "Inicialmente, sua natureza anônima e não específica me levou a contestá-las.
"No entanto, queria aproveitar a oportunidade para admitir que houve momentos em que minha conduta sexual caiu abaixo dos padrões exigidos de mim como padre, arcebispo e cardeal.
"Àqueles a que ofendi, peço desculpas e perdão. Também peço desculpas à Igreja Católica e ao povo da Escócia", declarou, como se isso fosse suficiente.
"Agora, vou passar o resto da minha vida em retiro. Não terei mais nenhum papel na vida pública da Igreja Católica na Escócia", concluiu o cardeal, que iria se aposentar mesmo no fim deste mês, quando completa 75 anos.
Para o especialista em religião do jornal inglês The Guardian Stephen Bates, o documento é "um exemplo da hipocrisia da alta cúpula da Igreja Católica". Já o correspondente da televisão pública BBC, Robert Pigott, observa que o texto levanta mais questões do que responde.
Quando o cardeal cometeu abusos sexuais? Desde os anos 80 até recentemente? Que atos obscenos e impróprios ele praticou?
O inquérito estará a cargo do próximo papa. Será um bom teste para o compromisso da Igreja Católica de acabar com os escândalos sexuais e punir os responsáveis.
Nenhum comentário:
Postar um comentário